Recentemente, no dia 24 mar. 2009, o Google anunciou a integração de tecnologias semânticas ao seu sistema de busca. Trata-se de um avanço considerável: será que finalmente os computadores vão contrariar Picasso e demonstrar alguma inteligência? Acredito (torço?) que não. Como todos sabem, nossa capacidade de inferência, de ultrapassar um mundo puramente sintático (aquele habitado pelos mecanismos de busca que ainda insistem em índices de ocorrência como critério de matching), e habitar um mundo semântico e pragmático é um fatores responsáveis pela nossa dificuldade em nos fazer entender pela máquina. Bem, na verdade, isso torna o mundo tão complexo que nem conseguimos nos fazer entender por outros seres humanos.
Li em algum lugar, algum dia: o computador é tão burro que, embora "conviva" diariamente conosco, muitas vezes por longos anos, é incapaz de saber, quando nos afastamos deles, se saímos para tomar um café ou se desaparecemos para sempre de nossas casas, coisa que até nossos cachorro percebem.
Seria realmente fantástico se os mecanismos de busca pudessem "compreender" uma frase, por exemplo, se pudessem compreender o contexto e o sentido por trás das palavras. Isso nos economizaria muito tempo gasto em longas e intermináveis buscas. É esperar e testar para conferir.
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